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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Hipertensão Arterial (HTA)


A determinação da pressão arterial (HTA) deveria ser parte da rotina na clínica veterinária. A hipertensão arterial é denominada por uma elevação persistente de pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD), ou de ambas em relação aos valores normais, segundo raça, sexo e outros fatores. Na Medicina Veterinária, diferente da Medicina Humana, é raro a presença de HTA primária. A maioria corresponde a uma causa secundária. Entre as causas secundárias de HTA estão: hipotireoidismo (hipercolesterolemia), insuficiência renal crônica, hipertireoidismo, hiperadrenocorticismo, diabetes, obesidade, etc. O animal com HTA prolongada poderá apresentar uma série de distúrbios como alterações oculares, cardiológicas, danos ao SNC, etc. Como a maioria dos casos de HTA em animais ser consequência de outros problemas, o objetivo é solucioná-los para normalizar a pressão arterial. A terapia anti-hipertensiva deve ser feita em animais com HTA confirmada, após várias mensurações e em casos confirmados de afecções em diferentes sistemas. Os protocolos utilizados na veterinária são os mesmo do homem. Além de terapia medicamentosas é importante fazer controle de peso, dietas hiposódicas, evitar fármacos que aumentem a pressão arterial como glicocorticóides e anfetaminas. 

Oferecemos o serviço de aferição da pressão arterial. Agende já uma visita. Cuide da saúde e seu pet!




Dra. Mallize Gonçalves
Médica Veterinária
CRMV-SP 21.291

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Hiperadrenocorticismo (Sindrome de Cushing)



O hiperadrenocorticismo é uma das doenças endócrinas mais diagnosticadas em cães, ocorre  por  transtornos das glândulas adrenais (produtoras de glicocorticóides). É uma doença que resulta  da produção ou a administração excessiva de glicocorticóides (cortisol), ou seja, pode ser espontâneo ou iatrogênico. O cortisol apresenta diversos efeitos no organismo, entre eles no metabolismo dos carboidratos, metabolismo proteico, metabolismo de gordura e efeitos antiinflamatórios As causas espontâneas mais comuns são: Hiperadrenocorticismo hipófise dependente, que ocorre em > 80% dos cães, devido secreção inapropriada de ACTH pela hipófise, que resulta na hiperplasia bilateral das adrenais, grande parte de cães com este tipo de hiperadreno apresentam um tumor na hipófise. No hiperadrenocorticismo adrenal-dependente as causas são geralmente por tumores adrenais uni ou bilaterais, estes podem ser benignos ou malignos. Existem também alguns relatos de casos de hiperadreno hipófise-dependente, que apresentaram tumor adrenal. As causas iatrôgenicas são por aplicações excessivas e prolongadas de corticóides, porém essas causas são mais incomuns. É uma doença mais comum em animais de meia-idade, as raças Poodles, Dachshunds, Yorkshires, tem maior risco de adquirir a doença. Os sinais clínicos mais comuns são, polidipsia e poliúria (aumento da ingestão de água e frequência urinária), polifagia (aumento de apetite), distensão abdominal (abdômen em barril), atrofia/ fraqueza muscular, alterações dermatológicas (pele fina, sem elasticidade), atrofia testicular, etc. O diagnóstico é baseado em sinais clínicos, exames laboratoriais (hemograma, urinálise, bioquímico, hormonais), imagens (ultrassonografia,  radiografias, tomografia). Os tratamento utilizados para hiperadrenocorticismo geralmente, produzem efeitos colaterais importantes para o animal, o animal deve ser monitorado constantemente ao receber o tratamento. Os produtos mais utilizados são: mitotano, trilostano, cetoconazol, ciproeptadina. Procedimentos cirurgicos de adrenalectomia para tumores das adrenais. A média de sobrevida de animais tratados em um estudo foi de 30 meses. 


Dra. Mallize Gonçalves
Médica Veterinária
CRMV-SP 21.291

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Hiperplasia prostática benigna (cães)



A hiperplasia prostática benigna é comum em cães, e acomete mais frequentemente machos inteiros e idosos. Ocorre por estímulo androgênico, que resulta em aumento da prostáta. A hiperplasia prostática benigna geralmente é descoberta acidentalmente durante consultas rotineiras em animais idosos, normalmente é subclínica. Quando apresenta sinais clínicos os mais comuns são tenesmo e gotejamentos de sangue prostático através da uretra na ausência de urina, hematúria e hemospermia. O diagnóstico e baseado em sinais clínicos, radiografias (confirma prostatomegalia), ultrassonografia (acometimento é difuso e simétrico) e palpação da próstata. O tratamento de escolha é a castração para animais que apresentam sinais clínicos, ocorre a involução da próstata após algumas semanas do procedimento (se retira a fonte de andrógenos). Para cães de reprodução que não podem ser castrados, existem fármacos antiandrogênicos, porém a resposta não é eficiente como da castração, os resultados acabam sendo temporários e há recidivas após alguns meses, e o uso desta terapia pode induzir uma metaplasia escamosa da próstata. Existem também tratamentos com progestágenos, porém resultados mostram que o único tratamento eficiente é a castração. Leve sempre seu animalzinho ao médico veterinário, as chances de se diagnosticar doenças precoces são maiores e assim ele terá melhor qualidade de vida.


Dra. Mallize Gonçalves
Médica Veterinária
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Urolítiase (Gatos)


Grande parte dos atendimentos realizados em gatos são por urolítiase. Urolítiase é a presença de urólitos nas vias urinárias, que podem desencadear desarranjos como obstrução uretral e infecção do trato urinário. Urólitos são formados devido altas concentrações de minerais da dieta, fator da idade, sexo, pH favorável (o tipo e a frequência da dieta podem interferir no pH urinário, predispondo a formação de urólitos) baixo consumo de água e confinamento. Estruvita e oxalato de cálcio são as causas mais comuns de urólitos em gatos. Aproximadamente 45% em gatos são de estruvita, a maioria são formados na bexiga dos gatos jovens, em urina estéril e são alcalinos, podem produzir tampões uretrais e ocasionar obstrução, o principal mineral envolvido é o magnésio. É mais comum em gatos machos, devido o tamanho e o diâmetro da uretra. Os urólitos de oxalato de cálcio respondem também por, aproximadamente 45% dos urólitos em gatos e podem ser mais comum também em gatos machos castrados, do que em fêmeas, a prevalência é maior em idosos e ocorrem mais frequentemente nos rins do que os urólitos de estruvita. Urólitos de oxalato de cálcio vem se tornando mais prevalentes em gatos, isso pode estar associado ao uso de dietas acidificantes, desenvolvidas para prevenir urólitos de estruvitas. O diagnóstico de urolítiase é baseado em histórico, sinais clínicos, o gato apresenta distúrbios de micção (dificuldades de urinar, gotejamento, sangue na urina, apresenta  posição de urinar, porém não consegue), apatia, anorexia, sensibilidade abdominal, vômitos devido azotemia, exames laboratoriais e imagens também são necessários. O tratamento é feito através de cateterização uretral (cuidadosamente para não causar uretrite). Dependendo da gravidade da obstrução, poderá ser cirúrgico. A recidiva pode acontecer se não houver mudanças no manejo nutricional, equílibrio hídrico - certificar-se que o animal tem acesso e ingere água. Qualquer alteração em seu animal procure um Médico Veterinário. Também pode ocorrer urólitos de urato, estes correspondem a aproximadamente 5% dos casos. A presença de urólitos pode ocasionar infecção do trato urinário, na maioria das vezes por Staphylococcus sp. A obstrução uretral produzida por urólitos pode ser grave e fatal se for completa, portanto se trata de caso emergêncial.


Dra. Mallize Gonçalves
Médica Veterinária
CRMV-SP 21.291

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A nutrição no paciente com câncer


Pacientes com câncer tem alterações metabólicas que resultam em alterações clínicas. A perda de peso é com frequência uma das características da doença, sendo proveniente do catabolismo muscular e gorduroso. A anorexia é um dos componentes mais importantes na gênese da caquexia cancerosa . Ela pode ser consequente à redução da percepção de sabor e olfato, satisfação precoce à ingestão alimentar, resposta a peptídeos orexígenos e produção de citocinas. A caquexia ocorre devido as alterações em citocinas, alterações hormonais, metabolismo de carboidratos, proteínas, gorduras e metabolismo energético. 

A terapia nutricional é um componente importantíssimo no tratamento do paciente com câncer, em especial nos caquéticos. Os objetivos do suporte nutricional são de prevenir ou corrigir deficiências nutricionais, minimizar os efeitos secundários do tratamento, melhorar qualidade de vida e sobrevida do animal e auxiliar na recuperação da condição corpórea.

-Proteínas: sua elevação aumenta o fornecimento de aminoácidos, com objetivo de permitir que o animal atenda ao catabolismo proteíco e consiga manter sua massa muscular quando se encontra magro ou caquético. Requerimento 30 a 45% (cães) e 40 a 50% (gatos) na matéria seca.
-Carboidratos: muitos pacientes apresentam intolerância aos carboidratos que ocasionam hiperglicemia e hiperinsulinemia.  Devido a essas alterações metabólicas é indicado a redução na dieta. Requerimento > 2,5% na matéria seca.
-Gorduras: composto com maior digestibilidade e teor energético da dieta. Importante em pacientes com câncer. O fornecimento de alimentos com alta energia faz com que mais facilmente os animais consigam ingerir calorias suficientes para manterem o equilíbrio calórico positivo.  O requerimento é de 25 a 40% na matéria seca
-Fibra bruta: as fibras são importantes pois mantém um adequado funcionamento intestinal. O requerimento é de  > 2,5% na matéria seca.


Nutracêuticos importantes para dieta :
- Arginina - a arginina é um aminoácido essencial que ajuda na modulaçao do sistema imune e juntamente com Omega 3 melhora os sinais clínicos e qualidade de vida em cães.
- Glutamina - a glutamina é um aminoácido não essencial que é reduzido no paciente com câncer. Sua suplementação estabiliza a perda de peso, melhora o metabolismo proteíco, regula a função da barreira intestinal, entre outros. 
- Omega 3 -  traz muitos benefícios ao paciente oncopata, ele inibe e reduz o crescimento de linhagens neoplásicas; modula a secreção de citocinas; reduz a vascularização de tumores sólidos, reduzem os feitos da quimioterapia, etc. Já o Omega 6 não é indicado pois aceleram o crescimento tumoral e aparecimento de metástases.

Uma dieta balançeada corretamente para o paciente com câncer, influencia de modo positivo o funcionamento do sistema imune e metabólico, a capacidade cicatricial, a resposta ao tratamento quimioterápico ou cirúrgico, etc. Colaboram para a redução da caquexia e melhoram a qualidade de vida e longevidade do paciente.


Dra. Mallize Gonçalves
Médica Veterinária
CRMV-SP 21.291

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A dor no paciente com câncer


A incidência de animais e humanos com câncer vem aumentando constantemente. Provavelmente este aumento está relacionado aos seus hábitos de vida, cultura, genética e exposições aos fatores ambientais. Dar a notícia ao proprietário que seu animal tem câncer, na maioria das vezes acaba sendo uma situação triste, embaraçosa, delicada e incerta. As causas, são, geralmente o paciente é idoso,  é uma doença que não tem cura (controle), a terapia com quimioterapia e cirurgia nem sempre serão satisfatórias, que a sobrevida do animal dependendo do câncer é curta. Quanto mais precoce for diagnóstico, maiores são as chances de metástase (proliferação para outras áreas), mesmo sendo um desafio o diagnóstico precoce.  O controle da dor é um fator relevante no manejo do paciente com câncer.
Sabe-se que 70% de todos os pacientes com câncer avançado têm a dor como principal sintoma, e mais de 50% dos pacientes em tratamento referem dor, 100% dos pacientes sofrerão dor em algum momento de seus tratamentos seja em função da doença ou por procedimentos invasivos. (Joint Comission on Accreditation of Healthcare Organizations - 2001)
 O impacto da dor no paciente com câncer afeta a qualidade de vida, um animal com dor crônica ou aguda conseqüentemente apresentará: distúrbios afetivos (ansiedade, depressão, psicoses), limitações de suas atividades físicas, stress (a resposta ao stress leva a aumento do catabolismo protéico, perda de albumina, gordura e massa muscular, caquexia) e alterações do sistema imune.
As principais neoplasias associadas à dor e que requerem devido controle são: neoplasias ósseas, neoplasias de seios nasais, neoplasias pulmonares e torácicas, neoplasias mamárias, neoplasias de orofaringes, neoplasias de tecidos moles, sarcomas e neoplasias cutâneas).
A capacidade de identificar a dor e seus estágios, a correta terapia para o controle (doses, freqüência, escolha da medicação), terá como resultados melhores qualidades de vida e longevidade do animal.

Qualquer alteração em seu pet procure um Médico Veterinário

Dra. Mallize Gonçalves
Médica Veterinária
CRMV-SP 21.291

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Parvovirose (Teco)



Olá ! Esse pequeno e lindo é o Teco, um mestiço de Fox Paulistinha de 7 meses de idade. Ele foi atendido na clínica SFA. Chegou debilitado, apresentando diarréia sanguinolenta, vômitos, desidratação grave, caquexia, anorexia, dor abdominal, linfonodos aumentados e febre. O diagnóstico de parvovirose foi confirmado através de exames laboratoriais, histórico e exame clínico. Com a terapia intensiva (fluidoterapia, polivitamínicos, antibioticoterapia, probióticos) ficou internando durante 3 dias. Graças a São Francisco de Assis ele respondeu positivamente ao tratamento, evolui muito bem e se recuperou da doença, ele já está em casa, aprontando todas e já ganhou peso! Agora a próxima etapa e regularizar o esquema de vacinação do Teco. 

A parvovirose é uma doença gravíssima, que pode ser evitada através de vacinação!

Vacine seu Pet!


Dra. Mallize Gonçalves
Médica Veterinária
CRMV-SP 21.291

DAP (Dermatite alérgica à picada de pulgas)


Uma grande porcentagem dos animais que frequentam a clínica apresentam problemas dermatológicos alérgicos. A grande dificuldade quando nos deparamos com um animal alérgico é descobrir exatamente a o que ele é alérgico, ele pode ter outras doenças concomitantes (atopia, hipersensibilidade alimentar), por isso a necessidade de exclusão e manejo ambiental é imprescindível. Uma alergia de grande importância é a DAP, a saliva da pulga contém mediadores alérgicos, que resulta em hipersensibilidade (há uma alteração na produção de anticorpos Ige, o que leva a explosão de mastócitos que libera citocinas, histaminas resultando em prurido). Essa dermatite é não sazonal, ou seja, o animal pode apresentar o ano todo. Os sinais clínicos clássicos são prurido crônico moderado a grave com lesões auto-induzidas, lesões em linhas dorsais (lombo-sacrais, perianais), pode-se levar a dermatite úmida aguda secundária, dipilidiose (a pulga é parasitada por um verme que ao ingerida pelo cão pode desenvolver verminoses). O diagnóstico é baseado em histórico e exame clínico.O tratamento é feito com terapia antipruriginosa, tópico adulticida no animal (fipronil, imidacloprida) adulticida e controlador do crescimento no ambiente, controle dos contactantes, coleiras pulgicidas (lembrando que elas não matam por contato, o artrópode precisa picar para morrer, portanto ele é um produto de manutenção, deve ser associada à produtos tópicos ou orais). A recidiva é muito comum, portanto o controle do ectoparasita ambiental e animal deve ser feito rotineiramente. Se com o tratamento adequado persistirem as lesões e pruridos é de extrema importância o diagnóstico diferencial para outras doenças alérgicas (atopia, hipersensibilidade alimentar).


Dra. Mallize Gonçalves
Médica Veterinária
CRMV-SP 21.291

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Quer concorrer??


À cada procedimento seje clínico ou de banho e tosa, seu pet concorre há uma linda cesta de Natal recheada de coisas boas!! E quanto mais serviços ele fizer mais chances ele tem de ganhar!!! Não perca tempo, traga o já e faça o Natal de seu pet mais gostoso!


"Profissionalismo e amor aos animais é na Clínica Veterinária São Francisco de Assis"


Data do sorteio: 23/12/2010
Informações: 019-3837 3730

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Otite (inflamação do ouvido)


Na prática veterinária, a otite é uma das enfermidades mais diagnosticadas nos cães.

 
A otite externa é um distúrbio multifatorial que afeta a qualidade de vida de cães e gatos. O pavilhão auricular pode se apresentar eritematoso,      ulcerado, erosivo, com hiperqueratose, crostas, etc.  São diversas as causa primárias entre elas: doenças cutâneas; traumas (lesões ou uso inapropriado de instrumentos no ouvido, cotonetes, o arrancar de pêlos que pode causar inflamação e infecção); ácaros do ouvido; carrapatos e pulgas; corpo estranho; pelos ectópicos. O tratamento varia muito em cada paciente, as condições dermatológicas que afetam o canal auditivo, tornam susceptível a otite externa. A correção do fator primário, a citologia do exsudato, uso de antiinflamatórios esteróides, antibioticoterapia, lavagens do ouvido são as bases de tratamento.

A otite média na maioria das vezes é conhecida como causa recorrente da otite externa (sequela).A ruptura iatrogênia do tímpano durante a limpeza pode levar a otite média inflamatória, o tímpano geralmente cicatriza em 3 semanas (dependendo da gravidade da otite média pode-se não cicatrizar completamente). É muito comum o animal balançar e coçar a cabeça para aliviar a dor causada pela otite média. Alguns pacientes ficam relutantes em abrir a boca, isso se deve a inflamação, inchaço e dor na bula. Quando a otite média afeta os nervos que passam pelo ouvido médio, o paciente pode apresentar Síndrome de Horner. O tratamento é baseado em antibioticoterapia sistêmica, antiinflamatórios esteroidais, medicamentos otológicos e avaliações semanais. A citologia e cultura bacteriana pode ser útil.


A otite interna é uma causa comum de doença vestibular em cães, geralmente é o resultado da extensão da infecção do ouvido médio. Ocasionando disfunção vestibular resultando em uma variedade de sinais clínicos como inclinação da cabeça, andar em círculos, nistagmos e estrabismo. Podendo ser periférica ou central. O tratamento é feito com antibioticoterapia a longo prazo 3 a 6 semanas, com boa penetração, amplo espectro, não ototóxicas, com avaliação periódicas durante o período de tratamento.

--->Cockers Spaniels tem maiores predisposições para adquirirem otites e um dos fatores é o aumento relativo da glândula ceruminosa em relação a outras raças, a posição das orelhas que são caídas e as respostas diferentes à condição primária da patologia que causa otite externa. 

Fique atento a qualquer alteração em seu animal.


Dra. Mallize Gonçalves
Médica Veterinária
CRMV-SP 21.291